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Tradução de Olívia Krähenbühl
A tradução dos versos entre parênteses é minha. Desde já peço desculpas.
Because I could not stop for Death,
He kindly stopped for me;
The carriage held but just ourselves
And Immortality.
We slowly drove, he knew no haste,
And I had put away
My labor, and my leisure too,
For his civility.
We passed the school, where children strove
At recess, in the ring;
We passed the fields of gazing grain,
We passed the setting sun.
Or rather, he passed us;
The dews grew quivering and chill,
For only gossamer my gown,
My tippet only tulle.
We paused before a house that seemed
A swelling of the ground;
The roof was scarcely visible,
The cornice but a mound.
Since then 'tis centuries, and yet each
Feels shorter than the day
I first surmised the horses' heads
Were toward eternity.
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Fazer convite à Morte eu não podia:
Ela foi quem mo fez, só de bondade...
Na carruagem, nós duas só havia –
... e a Imortalidade.
Ela, pressa não tinha: íamos indo...
Mas, antes, pus de lado
Horas de ócio e labores, retribuindo
Seu trato delicado...
Atrás ficou a escola, onde meninos
Numa arena brincavam de valentes...
O prado, com seus grãos contemplativos,
O próprio sol no poente...
(Na verdade, ele por nos passou,
Aumentando o vacilante e frio sereno,
Apenas para orvalhar meu vestido,
Meu echarpe e única tule.)
Paramos afinal junto a uma casa
Qual empola no chão,
Mal vendo a cobertura que tombava
Sobre a cornija, num montão...
Séculos faz – mas foi mais longo o dia
Em que tive a suspeita da verdade:
Que os cavalos do carro conduziam
Rumo da Eternidade...
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